sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Prata da casa - A Banda da Sapucaia


Foto: Bloco Quilombola ao lado da Sapucaia antes da descida


Todo ano a uma semana do carnaval acontece na cidade de Piracicaba a tradicional Banda da Sapucaia e este ano a Banda da Sapucaia vai descer no dia 14 de fevereiro. O evento foi idealizado por moradores e freqüentadores do Bairro Alto e foi criado para reverenciar o símbolo do bairro, a centenária árvore Sapucaia que anualmente embeleza o Natal do nosso município. No primeiro ano desfilaram aproximadamente 100 foliões percorrendo na contramão vários quarteirões, em um trajeto que vai da Rua Moraes Barros até o largo da Santa Cruz contornando a praça Bonga e Daniel, situada na mesma rua Moraes Barros, e terminando em frente ao Estádio de futebol Barão de Serra Negra; ponto onde ocorre a concentração. O evento ao longo de seus "12 anos" de existência cativou muitos foliões. Segundo Denis, que já foi um dos organizadores do evento, "a Banda da Sapucaia se tornou a maior referência de carnaval democrático, familiar e despretensioso de nossa região"; prova disto são os 8000 foliões que ultimamente tem prestigiado o evento. Outro fato que começa a se desenvolver nesse ambiente de muita alegria e criatividade são os blocos carnavalescos. No início discretos, hoje os blocos da Sapucaia passam a ser uma das principais atrações do carnaval piracicabano. Ao melhor estilo dos antigos blocos carnavalescos estes foliões recheiam as ruas com muita criativadade e alegria. Um dos maiores blocos do evento é o Bloco da Comunidade Quilombola, composto por aproximadamente 150 foliões. Segundo Denis um dos organizadores do bloco "todo ano o bloco objetiva homenagear um membro da Comunidade Quilombola ao longo do seu desfile, onde este sendo caricaturizado em camiseta , recebe uma homenagem como demostração de sua importância dentro da comunidade Quilombola". Manifestações espontâneas como essa são vitais para a manteneção do espírito de folia e alegria no carnaval que a cada ano, infelizmente vai perdendo seu cunho de manifestação popular. Abaixo um vídeo da banda da Sapucaia do ano de 2007 (Colaboração Dênis - bloco Quilombola).por Crâ
Para participar ou ter maiores informações de nosso bloco encaminhe um email para:

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

São Gonçalo e o adeus à Dona Edith do Prato



No último dia 09 de janeiro Dona Edith aos 94 anos, foi sambar no céu; esta mulher humilde que através de um prato e faca levou para todo o Brasil o fascínio do samba de roda do Recôncavo Bahiano. Costureira ocasional e festeira inveterada , desde pequenina Dona Edith aprendeu a tocar o seu prato aperfeiçoando-o no decorrer dos anos. Segundo ela, "para tirar um som ideal do samba de roda do recôncava bahiano, o prato deve estar aliado a uma faca de inox sem cabo", relata com muita humildade. Pessoa muito próxima do clã dos Velloso, Dona Canô, mãe de Caetano Velloso, declarou no dia da morte de Edith: "Santo Amaro perdeu uma pessoa de boa índole e que ajudou a projetar a cidade. Ultimamente Edith perdeu a força e deixou de tocar prato. Deu nome a Salvador e à Bahia. Uma voz que se calou no Recôncavo e deixa muitas saudades” . Dona Edith participou do disco Araçá Azul, de Caetano Veloso, de quem foi mãe de leite, e aos 86 anos de idade, gravou o próprio CD, Dona Edith do Prato e Vozes da Purificação, produzido pelo cantor e compositor J. Velloso, com patrocínio do governo do Estado. Infelizmente ela executou poucas apresentações, embora relatos de pessoas que a assistiram , falem que em todas elas era impossível conter a emoção e a interação no espetáculo quando chulas, sambas-de-roda e lundus eram apresentados. Na humildade de dona Edith do Prato o Brasil conheceu um pouco mais da cultura regional de São Gonçalo, esta que em toda sua vida, apesar do importante papel desenvolvido, jamais se considerou uma artista de renome e nunca utilizou o talento com o prato como profissão. No vídeo abaixo uma apresentação de Dona Edith em São Paulo com o grupo Vozes da Purificação. Uma pequena homenagem à uma grande sambista. E no link rosa ao lado vocêr pode baixar seu único trabalho com a participação de vários ícones da MPB ISTO É PAPO DE BAMBA.Que Deus sermpre a ilumine.por Crâ (Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

O disco A Velha Guarda - 1955 (Donga, Pixinguinha, João da Baiana, Almirante e muito mais..)


Por mais que quisesse falar sobre a importância deste disco me faltariam inúmeros detalhes para descrevê-lo. Pixinguinha, Donga, J Cascata, Waldemar, Almirante, Alfredinho Rubem, Lentine, João da Bahiana, Bide e Mirinho em uma única gravação de 4 horas e meia ao vivo em 1955, nos presenteiam com este registro histórico do samba e do choro carioca. Feche os olhos e imagine a cena: Pixinguinha com seu saxofone tenor, Donga com seu violão, João da Baiana revezando entre o prato e o pandeiro, Bide na flauta, será que preciso falar mais alguma coisa? Então clique no link e confere Velha Guarda 1955, clicando no link ao lado. Ahhh!! não deixe de ler a contracapa. Sem pesar dúvidas Isto é PAPO DE BAMBA (A Velha Guarda - 1955).(Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)
FACE A
1 - QUE PERIGO - Chôro(Pixinguinha)
2- PATRÃO PRENDA SEU GADO - Partido Alto(João da Bahiana - Pixinguinha - Donga)
3 - CORALINA - Chôro(arranjo de Pixinguinha)
4 - NOSSO RANCHINHO - Samba(Donga - J. Cascata)
Face B
1 - HONÓRIA - Chôro(Gualdino Barreto - arranjo Pixinguinha)
2 - ESSA NEGA QUE ME DÁ - Samba (Caninha)* ME LEVA , ME LEVA SEU RAPHAEL - Samba (Caninha)
3 - FLOR DO ABACATE - Chôro(Alvaro Sandi - arranjo de Pixinguinha)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Falece Tia Doca



Faleceu neste domingo Jilçária Cruz Costa, popularmente conhecida como Tia Doca, pastora da Velha Guarda da Portela. Doca comandava um dos mais tradicionais pagodes da cidade do Rio Janeiro, o Pagode da Tia Doca. O Pagode da Tia Doca é um dos últimos redutos de samba de terreiro do Rio de Janeiro, local onde sempre passam muitos sambistas velhos e novos. Dudu Nobre representante da nova geração comentou ao jornal o Dia sobre o fato: "Sempre tive um respeito muito grande por ela, afinal ela me conhecia desde criança quando eu ia ao pagode dela levado por minha mãe. Ela fazia questão de me oferecer comida e perguntar se estava tudo bem. Ligava também quando eu estava doente e vivia se preocupada com todo mundo. Perdi uma amiga querida", lamentou. "Ela era a essência do pagode em pessoa. Sua importância é enorme, porque foi uma das poucas a preservar a verdadeira tradição do samba dentro de um terreiro. Cantei lá há um mês mais ou menos e era um dos meus programas prediletos" destacou. Atualmente podemos ver e entender a importância desta mulher no filme "O Mistério do Samba" produzido por Marisa Montes e Paulinho da Viola. Sem duvida mais uma grande perca ao samba brasileiro. por Crâ

domingo, 25 de janeiro de 2009

Programa Ensaio próxima quarta 28/11 - Fernanda Takai



Fernando Faro recebe Fernanda Takai. Em seu primeiro trabalho solo, a cantora do Pato Fu, faz uma homenagem a Nara Leão interpretando músicas do repertório da artista. Fernanda diz que sua grande dificuldade foi escolher entre as diversas músicas que Nara gravou para produzir este trabalho, dirigido por Nelson Motta. Fernanda, que lançou o livro "Nunca subestime uma mulherzinha", fala sobre seu lado escritora; sobre a filha Nina; sobre a infância e sobre seus avós japoneses. No repertório, músicas como "Com Açúcar, Com Afeto", "Diz que fui por aí", "Lindonéia" e "Insensatez

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

As 5 canções "feitas" por Peteleco o cachorro de Adoniram Barbosa


Na foto Adoniram, Peteleco e sua esposa Matilde

Em 1957 uma música começou a fazer sucesso nas rádios de São Paulo. Era a canção Deus Te Abençoe, gravada pela Dupla Ouro e Prata. Mas o público se confundia com o autor da música, um tal de Peteleco. Quem seria o desconhecido compositor, afinal? A dúvida foi desfeita na edição de julho daquele ano da Revista do Long-Playing. Peteleco era o cãozinho de estimação de Adoniran Barbosa. “Por que não teria o conhecido cômico usado seu próprio nome? Tem exclusividade com os Demônios da Garoa ou achou que o samba tão bonito não era digno de seu nome?”, questionou o jornalista Francisco D. Silva na revista.Os motivos que levaram Adoniran a “lançar” seu fiel amigo na música permanecem obscuros. Mas a carreira do gracioso vira-lata continuaria em outras composições, por motivos mais claros. Em alguns casos, para fazer parceria com artistas de outros sindicatos e associações de recebimento autoral. Em outros, simplesmente porque não queria ver seu nome associado a determinado parceiro.Contabiliza-se que Peteleco foi “autor” de cinco sambas. Além de Deus Te Abençoe, assinou sozinho as canções Pra Que Chorar e Onde Vai, Leão. Em parceria, está com o nome registrado em É da Banda de Lá (com Irvando Luiz), Nóis Não Usa as Bleque Tais (com Gianfrancesco Guarnieri) e Mãe, Eu Juro (com Marques Filho, como o cantor Noite Ilustrada assinava suas músicas à época).O último caso é fruto de uma das mais importantes polêmicas da música brasileira. De acordo com entrevistas dadas por Noite, ele é o verdadeiro autor da melodia de Bom Dia, Tristeza, que foi creditada somente a Adoniran e Vinicius de Moraes. Adoniran teria pedido que fizesse a música e, na hora de registrar, excluiu seu nome. Há quem discorde. Segundo Ayrton Mugnaini Jr., autor da biografia de Adoniran, é discutível essa versão. “Com todo o respeito a Noite Ilustrada, não creio ter sido ele o autor da melodia”, explica. Mas o fato é que, logo após a polêmica, Noite - que estava em início de carreira - o convidou para terminar um samba intitulado Mãe, Eu Juro. Adoniran aceitou, mas registrou o nome de seu cãozinho. Noite ficou magoado e os dois nunca mais se falaram.O amor de Adoniran por Peteleco, porém, permaneceu inabalável. Mais do que “parceiro musical”, era o seu grande companheiro. O cachorro vivia ao lado do cantor e também tinha jeito de artista. Ele próprio buscava os doces na padaria, numa prateleira mais baixa, para deslumbramento do padeiro. Nas constantes viagens a Santos, gostava de ficar sobre o peito do dono, enquanto boiava no mar. E foi na cidade que o cachorrinho morreu, após comer um alimento estragado. Acredita-se que o samba Não Quero Entrar, lançado em 1968, tenha sido composto em homenagem a Peteleco: "Eu voltei somente pra buscar/ Meu cachorrinho, meu cobertor e meu violão...". Uma outra versão também diz que Peteleco, além de ser o nome do cão de Adoniran, servia como pseudônimo para sua esposa, Matilde de Lutiis. Apenas em A garoa vem descendo ela assinaria a co-autoria com seu próprio nome. Estas são coisas que só a vida de um compositor como Adoniran poderia fazer existir. Todo crédito deste post ao Bruno Hoffman do blog http://euqueroumsamba.blogspot.com/. Abaixo um vídeo de Elis e Adoniram em um boteco da vida para recordar deste importante cronista paulista, como uma das canções feitas por "Peteleco".

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Tem lá na nossa rádio - Galocantô


Benditas sejam as pessoas que preocupadas com a manteneção de nossa cultura popular criam e revitalizam espaços, criando alternativas de sinergia entre o passado e o futuro. Foi exatamente isto que aconteceu no final da década de 1990 no bairro da Lapa, onde junto com seu processo de revitalização cultural, também se revitalizou as boas experiências das noites boêmias; propiciando o surgimento de novos talentos (como se deu com Tereza Cristina e o Grupo Semente), além do ressurgimento de sambistas esquecidos pela nossa Indústria Cultural. Foi neste ambiente que surgiu o grupo Galocanto. Mestre Ivan Milanês comandava uma roda de samba na Rua Joaquim Silva, em um local que não era propriamente um bar, mas toda quinta-feira, seu dono criava um ambiente onde o samba rolava na calçada até altas horas. Os sambista Pablo Amaral e Léo Costinha faziam parte do grupo oficial da mesa de Milanês, o “Além da Razão”, formado por jovens da Zona Norte da cidade. Já Rodrigo, Lula e Pedro eram assíduos frequentadores nesse samba. E como encontro de bons sambistas sempre gera empatia, todos rapidamente se tornaram amigos. Ali se formou um elo que com muito samba e amizade deu origem ao Galocanto. O grupo já teve participações consagradas em suas rodas de samba como Xangô da Mangueira e Paulinho da Viola. Atualmente eles fazem o projeto O Terrerio do Galo que é a roda de samba que reúne centenas de pessoas no melhor clima de amizade e alegria, é uma excelente opção para quem gosta de curtir o domingo na Cidade Maravilhosa e começar a semana com uma tradicional roda de samba. Particularmente vejo este grupo como uma prova viva que a qualidade pode desvencilhar dogmas impostos pela nossa Indústria Cultural gerarando excelentes trabalhos de composições autênticas os quais nossos ouvidos serão eternamente gratos. Ainda dúvida? Então vai la conferir...por Crâ

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Prata da casa - O sambista Alessandro Penezzi



Quando o Projeto 14 Sambas completou o seu primeiro ano de vida, o mesmo foi agraciado pela presença de nosso conterrâneo, o compositor, arranjador, professor, músico brasileiro e acima de tudo respeitador de suas raízes Piracicabanas Alessandro Penezzi. Quando Penezzi veste-se de seu violão, cavaquinho, bandolim, violão tenor, violão 7 cordas ou flauta os presentes são compelidos de puro encantamento. Penezzi estuda música desde os 7 anos de idade tendo sido aluno de Carlos Coimbra (Piracicaba), Jair de Paula (Tatuí), Sérgio Belluco (Piracicaba), João Dias Carrasqueira (SP), Marcos Cavalcanti e Ulisses Rocha (Unicamp), se formando como baixarel em música popular pela Unicamp no ano de 2005, universidade esta onde ministrou também cursos de extensão em violão brasileiro e cavaquinho. Entre tantos grandes feitos em seu currículo, Penezzi já fez turnês pela Rússia, Estados Unidos, Angola e Itália (pelo Trio Quintessência), tocando também ao lado de músicos consagrados como Yamandú Costa, Carlos Poyares, Toninho Ferragutti, Oswaldinho do Acordeon, Conjunto Época de Ouro, Celso Pixinga entre outros. Foi também solista das orquestras Jazz Sinfônica de São Paulo e a Filarmônica de São Bernardo do Campo. Penezzi tem por instrumento preferido o violão, do qual compõem belíssimos sambas e choros. Nos momentos de folga, quando a corrida rotina lhe permite, costuma descansar na sua cidade natal, Piracicaba, sempre em companhia de velhos amigos. Seu talento propiciou-o a acompanhar monstros sagrados do samba brasileiro como Noite Ilustrada, Billy Blanco, Dona Ivone Lara, Monarco, Nelson Sargento, Délcio Carvalho, Xangô da Mangueira, Riachão, Wilson das Neves, Francisco Petrônio, Wilson Moreira, Marília Medalha, Cristina Buarque, Mariana de Moraes e Beth Carvalho, esta ultima que tece grandes elogios à Penezzi no vídeo que disponibilizamos abaixo. Já no segundo vídeo podemos ver o músico conciliando seu talento, alegria e simpatia no impressionante vídeo intitulado "16 mãos" tocando o clássico brasileirinho, ao lado de seus amigos; onde diga-se sem falsa modéstia gerou um trabalho impressionante. Foi um privilégio ao Projeto 14 sambas a presença do músico Alessandro Penezzi nossa Prata da Casa. por fabio

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Programa Ensaio - Próxima Quarta 21/01 - Roberta Miranda


Próxima Quarta 21/01 na TV Cultura as 22:10 horas

O programa "Ensaio", apresentado por Fernando Faro, recebe a cantora Roberta Miranda. Paraibana, nascida em João Pessoa, Roberta conta que se mudou para São Paulo aos oito anos de idade e que desde pequena já mostrava talento para a música. Ela fala sobre seus grandes sucessos: “A Majestade, o sabiá foi uma música que não levou nem cinco minutos para ficar pronta”, conta ela. Roberta comenta sobre suas paixões e diz que muitas de suas composições foram feitas para seus amores. Roberta já compôs mais de 400 músicas, tem mais de 20 discos lançados e cerca de 14 milhões de cópias vendidas. Ela canta Cabecinha no ombro, música que sua falecida mãe costumava cantar para ela dormir. A cantora ainda fala sobre seu sucesso em Angola, onde já atraiu mais de 160 mil pessoas em um único show. No repertório do programa, músicas como "Eu te amo, te amo, te amo", "Meu primeiro amor", "Cadê você", "Vá com Deus" e "Mulher nova, bonita e graciosa faz o homem gemer sem sentir dor", música de Otacílio Batista e Zé Ramalho que estará presente em seu próximo trabalho.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Pipoca e guaraná - Carmem Miranda a pequena notável



Pipoca e guaraná é o espaço onde você clica e assiste a curtas sobre a vida, obra ou trabalho de um ilustre sambista ou figura contemporânea. Neste documentário de Jorge Ileli, feito no ano de 1969, vemos uma pequena sinopse sobre Maria do Carmo Miranda da Cunha, conhecida popularmente por Carmem Miranda. Em sua vida Carmem trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão, chegando a receber na época um dos maiores salários e impostos pagos por uma mulher nos Estados Unidos. Neste documentário Ileli retrata cenas referentes a vida da atriz e cantora, seus momentos alegres, difíceis e sua consagração. Esta portuguesinha que conquistou o Brasil e Hollywood nunca permitiu que mesmo o sucesso como celebridade ofuscasse sua brasilidade e profissionalismo; realmente como afirmou o comunicador Cesar Ladeira "Carmem é realmente nossa pequena notável". Pega a Pipoca e Guaraná, clique no link em rosa ou na foto e assista este documentário sobre a vida de Carmem Miranda. Clique aqui e pega a PIPOCA E GUARANÁ

sábado, 17 de janeiro de 2009

Mangueira, minha saudosa mangueira. O raríssimo disco Exaltação à Villa Lobos



Cartola dizia que o samba tinha de falar sobre poesia o que interpreto como uma harmonia envolta a sentimentos, e era nos terreiros das escolas de samba que estas harmonias aconteciam, pessoas humildes dotadas de alto grau de percepção e sentimento criavam através de sua vivência lindas canções. Apresento aqui um album raro de minha querida Mangueira. Este trabalho raríssimo traduz fielmente como eram feitas as escolhas dos sambas enredos nas agremiação da Ala de compositores da E. S. E. P. de Mangueira. Encontram-se presentes 9 sambas enredos que disputaram para se ver qual representaria a escola naquele ano, onde o tema era uma homenagem ao compositor Villa-Lobos. A gravação ao vivo se deu na Sala Cecília Meireles. De uma época distante onde os sambas enredos não tinham só caráter comercial e as composições eram feitas por pessoas que realmente defendiam e se envolviam no dia a dia da comunidade.Para ter o album é só clicar no link rosa ao lado ISTO É PAPO DE BAMBA por Crâ (Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)
primeira parte do samba de cláudio e jurandyr (escolhidos para o desfile)
+ ritmo da escola
samba de darcy, luiz e batista
samba de januário e mano
samba de ayrton e ney
samba de pelado, comprindo e helio turco
samba de cláudio e jurandyr
(escolhido para o desfile)
samba de marreta e n. mattos
samba de oliveira divagar e javilino
samba de preto rico
samba de mano e delfim

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Aviso aos navegantes



Este blog tem o intuíto de apresentar as movimentações e trabalhos de nosso Projeto e também levar aos diferentes perfis de leitores as manifestações culturais e sociais que criaram várias mudanças em nosso cotidiano, mudanças tais, realizadas através de pessoas humildes, porém com alto grau de percepção e necessidade de melhoria a qual nossa história ou a Indústria Cultural deixou de ressaltar. Os conteúdos aqui postados não priorizam somente fatos diretamente ligados a nossa veia de trabalho que é o samba, mas também outros ritmos e fatos que de forma direta ou não encontram-se interligados ao nosso dia a dia e ao dia a dia de nossos antepassados. Por se tratar de um blog de caráter amador e não comercial os posts aqui encontrados são opinões pessoais e pesquisas realizadas por pessoas que voluntariamente contribuem com o Projeto 14 Sambas, de modo que ficarímos muito honrados e felizes caso voce, que nos visita vez ou outra, mande uma sugestão, artigo ou mesmo crítica seja ela ao Projeto 14 Sambas ou mesmo ao nosso blog, através de nosso "botequim" ou do contato, para que assim consigamos com o tempo, melhorar ainda mais nosso trabalho em prol da cultura e da informação.Sejam bem vindos. por Crâ

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Programa ensaio - Nesta quarta 14/01 A cantora Ana Canãs

Fernando Faro recebe a cantora Ana Cañas, dona de uma poderosa voz de contralto. Ana, que começou sua trajetória como aluna do curso de artes cênicas da Universidade de São Paulo - USP, conta que nunca teve pretensão de ser atriz por falta de “talento”, mas descobriu seu potencial de cantora em testes para os musicais em teatro. Ana lembra de seu pai, que é a sua grande referência. E o define como um maluco, mas uma pessoa muito sensível e que fazia da vida uma obra de arte. Ana revela suas influências musicais como George Gershwin e dele canta Summertime. Também homenageia Marisa Monte com a canção Para todas as coisas. No repertório, A Ana; Coração Vagabundo; e Devolve, moço; entre outras. por Edição TV Cultura

Paulinho da Viola e da Mangueira. Disse Mangueira???



Dizem que quando o samba bate, você não sente dor, ainda mais quando se trata de um dos maiores compositores de nosso samba e da música popular brasileira, ninguém menos que Paulo César Batista Faria, nosso Paulinho da Viola. No ano de 1967 A Verde e Rosa seduziu o Presidente da Ala de Compositores da Portela, o qual musicou a belissima poesia de Hermínio Bello de Carvalho, inspirada na paródia de uma música anterior de Enéas Brittes da Silava e Aloísio Augusto da Costa a qual recebeu o nome de "Sei lá Mangueira". João Máximo no perfil que escreveu de Paulinho da Viola para a coleção Perfis do Rio narra o fato: "Certa tarde, indo ao apartamento de Hermínio Bello de Carvalho, viu sobre a mesa uma letra que o parceiro pensava em usar num show, tão logo fosse musicada. Paulinho da Viola pediu para tentar trabalhar uma melodia em cima daqueles versos. (...) Enfim, uma declaração de amor de Hermínio à Estação Primeira, sua escola. Paulinho da Viola musicou-a, e bem, gravando-a num fita que passou ao parceiro. Ficou surpreso – e, mais do que isso, preocupado – quando soube que Hermínio não usaria num show, mas naquele festival em que Elza Soares defendeu-a bravamente. Tinha só um pensamento: “O que vai dizer o pessoal da Portela?” Ele, presidente da ala dos compositores, tecendo loas à Mangueira, seria no mínimo uma traição". O resultado desta história como alguns já devem conhecer foi a famosa canção "Sei Lá, Mangueira" no vídeo abaixo interpretada por nínguem menos que Beth Carvalho acompanhada pela minha saudosa Velha Guarda da Mangueira. Porém a história não para por aí......

Aturdido, Paulinho da Viola se mostrou preocupado, triste e as vezes até calado, afinal este episódio fez com que muitos portelenses questionassem seu amor, que para ele é incondicional, pela sua escola querida , a Portela. No ano de 1969 na Feira Internacional da TV Tupi, Paulinho lançou o que seria sua declaração máxima de amor aquela que sempre o impulsionou, compondo sozinho aquela que até hoje é a declaração máxima de respeito a Portela; a música "Foi um rio que passou em minha vida" (abaixo cantada por Paulinho da Viola, Velha Guarda da Portela e muitos convidados ilustres ). Foi um rio que passou em minha vida além de estourar nas rádios, fez com que o talento de Paulinho fosse reconhecido nacionalmente, findando toda dúvida relativa ao amor e respeito que este portelense tem por sua escola. Histórias do tempo que cantar e compôr era mais que cantar e compôr. por fábio

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Mais um pouco de Xangô da Mangueira O Rei do Partido Alto - 1972


CAPA DO DISCO XANGO O REI DO PARTIDO ALTO 1972

Quando Xangô deixou a Portela indo para Lira do Amor e depois para a Mangueira, mesmo referenciado por Paulo da Portela e fortes influências dentro da agremiação além de vários amigos na comunidade, teve de comprovar seu talento dentro da Mangueira. Isto se deu em um concurso onde teve de improvisar e versar em dupla com aproximadamente 10 duplas rivais de ótimos versadores. Depois que ganhou este concurso, Xangô com seu talento, pulando vários estágios dentro da escola foi escolhido como o 3º diretor de harmonia da mesma. Xangô tornou-se conhecido pela paciência e cortesia. Conforme suas palavras "Nunca xinguei uma pastora ou discuti com ninguém. Entro na quadra na hora em que o ensaio começa, e todos param de falar. Se tem alguma confusão, explico que todos têm que colaborar porque isto aqui é a diversão nossa. É a arena, o teatro da pessoa humilde", sábio Xangô. Com vocês um dos primeiros trabalhos deste cantor de voz poderosa. É só clicar no link rosa ao lado ISTO É PAPO DE BAMBA e se emocionar com um dos melhoes compositores e improvisadores que o samba já teve.
1 - Moro na roça (Tradicional - Adaptação: Xangô da Mangueira - Jorge Zagaia) participação: Jorge Zagaia
2 - Quando vim de Minas (Xangô da Mangueira)
3 - Se o pagode é partido (Xangô da Mangueira - Geraldo Babão)
4 - Cheguei no samba (Rubem Gerardi - Xangô da Mangueira)
5 - Que samba é esse (Jorginho)
6 - Se tudo correr bem (Waldemiro do Candomblé - Xangô da Mangueira)
7 - Pequenininho (Geraldo das Neves) participação: Jorge Zagaia
8 - Recordação de um batuqueiro (Xangô da Mangueira - J. Gomes)
9 - Quem não te conhece é que te compra (Tiro no Escuro) (Walter Coringa - Lúcio Ferreira)
10 - Arigó (Xangô da Mangueira - Batelão)
11 - Diretor de harmonia (Jorge Zagaia) participação: Jorge Zagaia
12 - Olha o partido (Xangô da Mangueira - Rubem Gerardi)
(Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como
http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O adeus a Xangô da Mangueira



Faleceu no último dia 07 de janeiro aos 85 anos mais um baluarte do samba brasileiro. A mangueira perdeu na última quarta feira o puxador Olivério Ferreira, popularmente conhecido como Xangô da Mangueira. Xangô tem em sua carreira cerca de 150 composições, muitas gravadas por ele mesmo em um compacto e em 4 lps lançados somente em vinil nos anos 70 e começo dos anos 80. Além de seus próprios discos, existem ainda várias participações em coletâneas e tributos a outros artistas. Xangô foi um dos melhores improvisadores que o samba já conheceu; sendo puxador oficial da Mangueira até 1951; sua simplicidade de versos estruturados em refrões, primeiras, refrões e segundas capturam o ouvinte em um universo de lavadeiras, pastoras, malandros, velhos batuqueiros e muitas rodas de samba impressionando-os com seu talento. Xangô foi um discípulo direto de Paulo da Portela e quando movido por motivos particulares resolveu trocar a Portela pela Mangueira, autorizado pelo próprio Paulo da Portela o qual Xangô tinha imenso respeito, trocou de agremiação. O apelido Xangô da Mangueira se deu quando o mesmo foi trabalhar na fábrica de tecidos Nova América no subúrbio de Del Castilho. "Naquela época, os garotos brincavam de apostar corrida com carrinhos de madeira. Os ingleses malandros logo viram que era melhor botar os garotos para trabalhar em vez dos velhos que não iam produzir tanto", ele relembra. Xangô foi então trabalhar na máquina de rolo e logo ficou conhecido como o engraçadinho que botava apelidos em todo o mundo, "Olhava para a cara do caboclo e dizia: Carranco! Jamelão! Chupeta!". Mas o próprio Xangô não tinha um apelido e um novo empregado iria alterar este fato com uma provocação simples. Xangô avisou ao novato que ele iria ganhar um apelido, porque todos ali tinham um, e sem perder tempo decretou, "Você tem cara de macumba, você vai ser o Macumba". O novato Macumba concordou, "Não tem nada, pode botar", mas acrescentou, "Qual é o seu apelido?". Xangô apenas respondeu, "Eu não tenho apelido", ao que Macumba replicou de imediato, "Não tinha! Se eu sou o Macumba, você vai ser o Xangô!". Xangô sempre afirmava que um improvisador nunca se faz sozinho, tendo sempre que apreciar os trabalhos de seus parceiros aprendendo com eles, lição esta que considero muito importante à qual todos devem aprender, pois assim como a formação de um improvisador não se faz sozinha, o samba e a vida também não, devendo seguir o mesmo papel coletivo. Infelzmente mais uma vez a história e a Indústria cultural fizeram o perigoso papel de deixá-lo sem o devido prestígio e merecimento histórico, mas hoje os vários projetos como o 14 Sambas tentarão fazer com que estes sejam lembrados. Neste vídeo Monarco, Tantinho e o próprio Xangô improvisando em um partido alto de primeira. "Moro na roça YaYa nunca morei na cidade, compro o jornal da manhã para saber das novidades" (Xangô da Mangueira).por fabio

domingo, 11 de janeiro de 2009

Plínio Marcos em uma verdadeira aula do samba paulistano



Este disco é um dos mais perfeitos resumos da trajetória do samba paulistano "Plínio Marcos em Prosa e Samba". Plínio Marcos era mais que um cronista pois ele sabia no fundo de seu peito a marginalização pela qual passava o sambista paulistano, afinal além de andar com os bambas da época, desenvolvia um trabalho que ia contra todo o tradicionalismo e preconceito existente ao genero. Plínio criou um espetáculo que unia seus textos aos trabalhos dos sambistas engraxates paulistanos, o qual no ano de 1974 gerou este disco que estamos disponibilizando o audio abaixo. Neste importantíssimo trabalho narrado por Plínio encontram-se canções de Zeca da Casa Verde, Toniquinho Batuqueiro e Geraldo Filme os quais interpretam-nas pessoalmente. Uma sabatina fundamental à quem quer saber um pouco mais sobre o samba da Casa Verde, o batuque de Pirapora, a vida destes sambistas que mesmo levando muito "tapa no lombo" mantiveram vivo seu ímpeto de luta na manteneção das raízes relativas ao samba de São Paulo. É só clicar e aprender parte da história pelas palavras deste importante cronista.por fabio

01 - Tiririca (Geraldo Filme)
02 - Vou sambar n'outro lugar (Geraldo Filme)
03 - Tradições e Festas de Pirapora (Geraldo Filme)
04 - Silêncio no Bixiga (Geraldo Filme)
05 - Tebas "O escravo" (Praça da Sé) (Geraldo Filme)
06 - Brasil recebe o mundo de braços abertos (Zeca da Casa Verde)
07 - Congada (Zeca da Casa Verde)
08 - Linda mnhã (Zeca da Casa Verde)
09 - Noite encantada (Zeca da Casa Verde)
10 - De Pirapora a Barueri (Tradicional) Música tradicional paulista
11 - Ditado antigo (Toniquinho)
12 - Bloco do Chora Galo (Toniquinho)
13 - Samba de lei

sábado, 10 de janeiro de 2009

Tem lá na Rádio do Blog - E o Rio reinventou a marchinha



Tem lá na rádio Ziriguidum os discos Sassaricando. A marcha de carnaval, também conhecida como "marchinha", é um gênero de música popular que esteve no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída pelo samba enredo. Foi um estilo musical importado para o Brasil. Descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhou com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, cheio de melodias simples e vivas, e letras picantes cheias de duplos sentidos. Estas marchas portuguesas fizeram grande sucesso no Brasil até 1920, destacando-se Vassourinha, em 1912, e A Baratinha, em 1917. A verdadeira marchinha de carnaval brasileira surgiu no Rio de Janeiro com as composições de Eduardo Souto, Freire Júnior e Sinhô, e atingiu o apogeu com intérpretes como Carmen Miranda, Almirante, Mário Reis, Dalva de Oliveira, Silvio Caldas, Jorge Veiga e Black-Out, que interpretavam, ao longo dos meados do século XX, as composições de João de Barro, o Braguinha e Alberto Ribeiro, Noel Rosa, Ary Barroso e Lamartine Babo. O último grande compositor de marchinha foi João Roberto Kelly. As coletâneas do cd Sassaricando reunem mais de 100 marchinhas interpretadas por Eduardo Dussek, Soraya Ravenle, Pedro Paulo Malta, Alfredo Del Penho, Juliana Diniz e Sabrina Korgut. A pesquisa do repertório ficou a cargo do jornalista Sergio Cabral e da historiadora Rosa Maria Araújo. Juntos, eles ouviram, durante quase um ano, cerca de 1.000 marchinhas compostas entre os anos 20 e 70, e geraram um Show em 2007 no Rio de Janeiro em um trabalho importantíssimo de resgate cultural das tradições carnavalescas do Rio de Janeiro, quer ourvir? Então clica aqui e acessa a nossa Rádio Ziriguidum diretinho do blog. por fabio

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Com vocês o primeiro disco de samba enredo gravado ao vivo - 1948



E por falar em carnaval uma raridade, até o ano de 1946 "a trilha sonora" para os desfiles das escolas de samba era feita através de refrões compostos anteriormente, onde os puxadores do desfile iam através de improvisações mantendo o compasso da escola. Após esta data a instituição que organizava proibiu este tipo de improvisação tendo as escolas que se adaptar a nova regra. O primeiro samba enredo que fez "trilha sonora" de um desfile de uma escola de samba e que foi gravado foi o da Unidos da Tijuca. Em 1967 o samba enredo da Mangueira fez sucesso por todo o país. No ano de 1968 surge o disco que lhes apresento agora, considerado o primeiro disco de samba enredo gravado das escolas de samba brasileira; trabalho este gravado ao vivo nos próprios terreiros das escolas da época, sendo apresentado, ao contrário do que vemos hoje, de forma autêntica. Há também a partipação de ninguém menos que Martinho da Vila como puxador do samba "Quatro séculos de moda e de costumes" de sua escola de coração Vila Isabel. Este disco é um documento importantíssimo para a história do samba e do carnaval brasileiro o qual você poderá baixar clicando no link rosa ao lado ISTO É PAPO DE BAMBA (FESTIVAL DE SAMBA - 1968) . por fabio
Músicas
dona beja, feiticeira de araxá - salgueiro
sublime pergaminho - unidos de lucas (vencedor)
viagem pitoresca através do brasil - mocidade independente
pernambuco, o leão do norte - império serrano
tronco do ipê - portela
samba, festa de um povo - mangueira
quatro séculos de modas e constumes - unidos de vila isabel
Baterias:
império serrano
mocidade independente
salguerio
unidos de vila isabel
unidos de lucas
mangueira
portela
CRÉDITOS A RAPAZIADA DO SITE WWW.TOQUE-MUSICAL.BLOGSPOT.COM
(Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como www.buscape.com.br ou similares preservando os direitos do ator)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Programa Ensaio - Miltinho no próximo Programa Ensaio -Nesta quarta 07/01 às 22:10











O apresentador Fernando Faro recebe o cantor Miltinho. Ele conta que começou na música aos nove anos de idade, com um pandeiro na mão e fazendo vocal. Passou por alguns conjuntos, como Namorados da Lua, Quatro Ases e um Coringa, e Anjos do Inferno, grupo com o qual gravou diversos filmes no México ao lado da cantora Ninon Sevilla. Também fala da amizade com Lucio Alves e Isaurinha Garcia, e canta músicas como Mulher de Trinta, O Amor e a Rosa, e Palhaçada.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

Acesse a Rádio Ziriguidum



Parabéns Vai Vai

No último dia 01/01/2009 a escola de samba Vai Vai completou 79 anos de existência, parabéns à todos que mantém esta chama ainda viva, com muito trabalho coletivo, responsabilidade e amor ao carnaval paulista.
Abaixo um texto enviao pelo Mestre Fernando Penteado, Diretor Cultural da Escola ao Projeto 14 Sambas mostrando através de poesia a importância desta escola.

GRANDES BALURTES

QUE BARULHO É AQUELE
QUE BARULHO É AQUELE QUE VEM LÁ...
ERA ASSIM, QUE O POÉTA TINO
ANUNCIAVA QUE O VAI-VAI IA PASSAR

VAMOS RELEMBRAR
OS GRANDES BAMBAS LÁ DOS TEMPOS DO CORDÃO
HENRICÃO FEZ O PRIMEIRO SAMBA
FREDERICÃO FOI O MENTOR DO PAVILHÃO
LOURIVAL DE ALMEIDA, O VELHO LORO
FEZ A DOCUMENTAÇÃO
SEO LIVINHO MESTRE DO APITO
ORGANIZAVA A BATUCADA DO CORDÃO
ERA A TURMA DO SARDINHA REUNIDA
DAI SURGIU ESTA GRANDE NAÇÃO

SAUDADES VÊM, PARA O MEU CORDÃO...
MAS HOJE GRAÇAS A ESTES
E OUTROS TANTOS BALUARTES
NOSSO VAI-VAI É PURA ARTE
SEU PAVILHÃO É REFERENCIA NACIONAL
E É NOSSO DEVER
PRESERVAR A SUA HISTORIA
SEMPRE COBERTA DE GLORIA
E CAMPEÃ DE TANTOS CARNAVAIS

AGORA QUE EU QUERO VER...
MA UMA VÊZ VOCÊ CHORAR
QUANDO O LOCUTOR DA AVENIDA ANUNCIAR
VA-VAI E A SUA VÊZ DE DESFILAR.

F. PENTEADO 26/12/08 – 13H23M
DIRETOR CULTURAL

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Papo de Bamba - O Afro Samba da sambista Aparecida


Capa de uma reedição do ano de 1996

Uma vez por mês o Projeto 14 Sambas publicará aqui informações sobre ilustres sambistas mostrando um pouco de sua obra, vida e luta em prol do Samba e do cotidiano brasileiro. Maria Aparecida Martins nasceu na cidade de Minas Gerais, surgindo artisticamente nos festivais de Jongo de Minas. Mudou-se em 1949 , junto com a família para o Rio de Janeiro. Por essa época, trabalhou como passadeira em casas de família no bairro de Vila Isabel. Em 1952, já compunha suas primeiras músicas. Pouco tempo depois, Salvador Batista a levou para o programa "A Voz do Morro", incluindo-a em seu grupo como passista, conjunto no qual atuou por dez anos. Dona de uma voz mítica e deslumbrante destaca em todos os seus trabalhos as influências afro-religiosas que exerceram forte influência tanto em sua vida pessoal como na carreira musical e artística. No início da década de 1960, foi convidada a participar do filme "Benito Sereno e o Navio Negreiro", por cuja atuação recebeu de prêmio uma viagem a França, onde se apresentou em uma boite interpretando, pela primeira vez, suas próprias composições.Em 1965, voltou ao Brasil e venceu o "Concurso de Música de Carnaval do IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro". Neste mesmo ano, foi também vencedora do "III Festival de Música de Favela", com o samba "Zumbi, Zumbi", representando a favela da Cafúa, de Coelho Neto.Nos anos 70 Aparecida se tornou um dos ícones do samba e da música umbadista, emplacando neste mesmo período dois sucessos nas emissoras de rádio, o que para esta época pode ser considerado como um marco, visto o forte preconceito e paradgmas existentes. Em 1968 compôs o samba enredo "A Sonata das Matas" para a escola de Samba Caprichosos de Pilares. Aparecida é considerada depois de Dona Ivone Lara como a segunda mulher a ter um samba enredo vencedor em uma escola de samba. Desde criança Aparecida buscou aprender com os mais velhos os rítimos africanos, porém teve de esperar 17 anos para ver um trabalho seu gravado.Hoje muito de seu material é utilizado e resgatado por músicos como o Rappa, Marcelo D2 entre outros. Em seu funeral ela foi aclamada , sendo seu corpo levado em cortejo pelo corpo de bombeiros do Teatro Alencar no Ceará até seu sepulcro; o qual foi acompanhado por sambistas, fãs, terreiros religiosos, grupos de maracatus e sambistas. Abaixo dois trabalhos realizados por esta sambista que você pode baixar em seu micro; é só você clicar.por Fábio
ISTO É PAPO DE BAMBA:
(Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como www.buscape.com.br ou similares preservando os direitos do ator)