terça-feira, 31 de março de 2009

Programa Ensaio - Nesta Quarta 01/04 - Gal Costa



O Ensaio recebe a cantora Gal Costa, uma das maiores intérpretes de MPB do Brasil. Gal lembra dos antigos programas musicais da TV, como os apresentados por Elis Regina, e lamenta o fato de muitos terem se perdido em incêndios como o da TV Tupi. A cantora também recorda a época de ouro dos festivais, em que concorreu com Divino, Maravilhoso, em 1968, e fala sobre a música Baby, composta por Caetano para ser gravada por Bethânia, que não chegou a registrar a canção na época. Gal Costa comenta ainda sobre o início da carreira e os seus primeiros shows realizados na Boate Sucata, ao lado do grupo Os Brasões e com a presença de Naná Vasconcelos. Em um registro inédito, canta Meu Primeiro Amor, música eternizada pela a dupla Cascatinha e Inhana. No repertório constam ainda as canções Vapor Barato, Sábado em Copacabana, Sorte e Samba do Grande Amor.

domingo, 29 de março de 2009

Um Clássico - Os meninos do Rio




Um post extenso, porém não poderia ser resumido em poucas palavras: Meninos do Rio reúne autores de alguns dos maiores e melhores sambas de que se tem notícia. São eles Jurandir da Mangueira, Baianinho, Jair do Cavaquinho, Nelson Sargento, Monarco, Elton Medeiros, Aluísio Machado, Niltinho Tristeza, Luiz Grande, Dauro do Salgueiro, Campolino e Dona Ivone Lara, a única menina da turma. Se alguns como Elton, Sargento, Monarco e Dona Ivone dispensam apresentações, outros nomes podem soar desconhecidos para a maioria das pessoas. Mas não os sambas. Mesmo quem nunca ouviu falar de Aluísio Machado dificilmente desconhece o samba-enredo campeão da Império Serrano de 1982, Bumbum Paticumbum, de sua autoria ao lado de Beto Sem Braço. O nome Jurandir da Mangueira não traz nenhuma lembrança? Que tal os versos "O negro samba, negro joga capoeira/ Ele é o rei da verde e rosa da Mangueira"? São de Cem Anos de Liberdade, dele, Hélio Turco e Alvinho, enredo de 1988 que ficou com o 2º lugar. Niltinho Tristeza chegou ao cúmulo de adotar como sobrenome artístico sua composição de maior sucesso. Tristeza (parceria com Haroldo Lobo) é aquele clássico da volta por cima que começa assim: "Tristeza, por favor vá embora/ Minha alma que chora/ Está vendo o meu fim". Mas que não se pense que depois dessa Niltinho nunca mais alcançou o sucesso. Só pra citar um exemplo fácil, o hino Liberdade, Liberdade ("abre as asas sobre nós/ e que a voz da igualdade/ seja sempre a nossa voz") é dele.Pois é esse o nível dos 12 compositores - que fazem também as vezes de intérpretes - reunidos neste belo disco. As 29 músicas, agrupadas em oito faixas, são uma saudável mistura de sambas de quadra, partidos e sambas-enredos. O acompanhamento, capitaneado pelo violonista Cláudio Jorge e pelo cavaquinista Wanderson Martins, prima pela ênfase nas percussões, lembrando o batuque das escolas de samba. O formato de pot-pourri foi a solução para juntar tantas músicas em um disco só, mas cansa um pouco, apesar da alternância de intérpretes, que chama a atenção para a entrada de cada novo samba. É uma oportunidade única de ouvir "os grandes sambas da história do Rio" na voz de seus criadores.por Clique music Uol. Isto é Papo de Bamba Meninos do Rio Parte 1 - Meninos do Rio Parte 2

1
Cem anos de liberdade(Jurandir da Mangueira - Alvinho - Hélio Turco)• c/ JURANDIR DA MANGUEIRA• O saber poético da literatura de cordel (Baianinho)- c/ BAIANINHO• Os cinco bailes da história do Rio (Silas de Oliveira - Dona Ivone Lara - Bacalhau) - c/ DONA IVONE LARA
2 Pecadora(Jair do Cavaquinho - Joãozinho)• c/ JAIR DO CAVAQUINHO• Colete curto (Tio Hélio - Nilton Campolino) - c/ NILTON CAMPOLINO• Remando contra a maré (Dauro do Salgueiro - Nei Lopes) - C/ DAURO DO SALGUEIRO• Falange do Erê (Aluizio Machado - Arlindo Cruz) - c/ ALUIZIO MACHADO
3 Maria Rita(Luiz Grande)• c/ LUIZ GRANDE• O sol nascerá (Cartola - Elton Medeiros) - c/ ELTON MEDEIROS• O menino de 47 (Nilton Campolino) - c/ NILTON CAMPOLINO
4 Chinelo novo(Niltinho Tristeza - João Nogueira)• c/ NILTINHO TRISTEZA• Ê baiana (Baianinho - Enio Santos Ribeiro - Miguel Pancrácio - Fabrício da Silva) - c/ BAIANINHO• Nos combates da vida (Dona Ivone Lara - Delcio Carvalho) - c/ DONA IVONE LARA• A vovó Chica (Jurandir da Mangueira) - c/ JURANDIR DA MANGUEIRA• Vai vadiar (Monarco - Alcino Corrêa) - c/ MONARCO
5 Cântico à natureza(Alfredo Português - Nelson Sargento)• c/ NELSON SARGENTO• Liberdade, liberdade (Niltinho Tristeza) - c/ NILTINHO TRISTEZA• Bumbum paticumbum (Beto Sem Braço - Aluízio Machado) - c/ ALUÍZIO MACHADO
6 Transformação(Jurandir da Mangueira - João Vieira dos Passos)• c/ JURANDIR DA MANGUEIRA• Mas quem disse que eu te esqueço (Dona Ivone Lara - Hermínio Bello de Carvalho) - c/ DONA IVONE LARA• Passado de glória (Monarco) - c/ MONARCO• Tristeza (Niltinho Tristeza - Haroldo Lobo) - c/ NILTINHO TRISTEZA
7 Talento e sacrifício(Luiz Grande - Barbeirinho do Jacarezinho - Marcos Diniz)• c/ LUIZ GRANDE• Raio de luar (Dauro do Salgueiro - Nei Lopes) - c/ DAURO DO SALGUEIRO• Nosso falso amor sincero (Nelson Sargento) - c/ NELSON SARGETNTO• Conselho (Elton Medeiros - Kleber Santos) - c/ ELTON MEDEIROS8 Minha filosofia(Aluizio Machado)• c/ ALUÍZIO MACHADO• Agoniza, mas não morre (Nelson Sargento) - c/ NELSON SARGENTO• Vou partir (Nelson Cavaquinho - Jair do Cavaquinho) - c/ JAIR DO CAVAQUINHO
Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)

sábado, 28 de março de 2009

Zé Ketti o garoto propaganda da GE em 1968


No ano de 1967 a marcha-rancho Máscara Negra de Zé Ketti ganhou o título de a melhor marcha rancho do ano. Aproveitando o gancho um ano depois a empresa General Eletric usando da popularidade da canção e também da figura do sambista lançou um produto de mesmo nome, "o televisor Máscara Negra" tendo Zé Ketti como garoto propaganda mostrando um lado pouco conhecido deste sambista. por Fábio

sexta-feira, 27 de março de 2009

Resultado da enquete: O samba morreu?



Como apareceu esmagadoramente em nossa última enquete (86%) o samba é eterno, logo não serei redundante afirmando ou querendo justificar o resultado da mesma, afinal ela já diz muito. Particularmente acredito que enquanto houver comunhão de respeito entre pessoas aliadas a pandeiros e "telecotecos" o samba estará vivo, afinal ele não é só tocado ( pelo menos na humilde percepção de quem aqui lhes escreve) tornando-se uma relação tão forte, que possibilita ao sambista falar da tristeza mais profunda envolto a um ritmo que manifesta a mais pura alegria. Mesmo em menor porcentagem (5%), o fato de pessoas acreditarem que ele se transformou é também interessante. Embora seja complicado e perigoso falar do tema sem reflecções profundas e análises críteriosas de seu processo evolutivo , percebemos que surgiram durante estes anos muitos "clones" deste ritmo como o samba funk, samba rock, samba reggae, samba de coco, samba soul e até o samba punk, sim samba "punk", onde gringos escosseses ao melhor estilo hardcore, balançando suas cabeças entopetadas além de criar uma nova vertente, sinalizam até aos mais céticos que algo esta ocorrendo. Quanto aos que acreditam em sua morte (9%), fica dificil para um amante do samba como eu, surtir qualquer comentário , mesmo respeitando. Porém me sinto obrigado a sugerir que pelo menos tentem, poderosos incrédulos, sambar ao som do vídeo abaixo; aí quem sabe depois vocês até mudem sua opinião?. E para você que ainda não respondeu, o samba morreu? (Deixe um comentário)por Fábio

quinta-feira, 26 de março de 2009

O sambista Nerino Silva - 1968

No período da "Paulicéia Desvairada" junto com a evolução da cidade de São Paulo muitos cantores absorvidos por esta tendência modernista desenvolveram trabalhos interessantes, embora hoje esquecidos. O mundo do samba também teve vários destes talentos que retrataram estas mudanças através de sua obra como Adoniran Barbosa e Germano Mathias. Outro grande exemplo, embora esquecido, desta época foi Nerino Silva, sambista que fez muito sucesso nos anos 50 e 60, chegando a participar junto com Germano Mathias no ano de 1959, de um filme chamado o Preço da Vitória do Diretor Oswaldo Sampaio. Em sua obra constam poucas discografias, depois de sua estréia em 57 na RGE, passou pela Chantecler. Em 1968 na RCA gravou sambas de Oswaldo Nunes, Luiz Wanderley, Zé Kéti, Lupicínio Rodrigues, mas também marcha-rancho (Do meu pensamento saiu lágrima), xote estilizado (Adeus Maria Fulo) e até o clássico Súplica Cearense em ritmo de samba. A música Minha Sogra foi bastante tocada na década de 50 e 60 devido ao bom humor nas letras que animavam vários gostos. Abaixo o álbum Minha Sogra que à exemplo dos trabalhos deste sambista, também são recheados de bom humor, obra interessante para não dizer raríssima. Ouça este disco afinal Isto é Papo de Bamba. por Fábio
01-Minha sogra
02-Faixa Preta de Araque
03-Pobre palhaço
04-A boa nora
05-Só Deus
06-Maria Teresa
07-Minha nega quando chora
08-Quem é que não
09-Pelé e Kiki
10-Minha gratidão
11-Caminho da Rua
12-A mão de Teresa
Atenção: Este link encontra-se na Internet através de blogs e não é de responsabilidade dos membros do Projeto 14 Sambas devendo ser deletado de seu micro no período máximo de 24 horas.Recomendamos que adquiram o cd na intenet através de sites como http://www.buscape.com.br/ ou similares preservando os direitos do ator)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Prata da casa - Seu Laerte do Clube do Vinil


Religiosamente todo sábado já pela manhazinha Laerte Rosalem se dirige ao compromisso sagrado na ala mais carente do Lar dos Velhinhos da cidade de Piracicaba. Armado com seus vinis, mesa de som, pandeirinho de couro, entusiasmo e carinho este senhor de 66 anos vem a mais de 10 anos, através de seu repertório seleto , levar sua platéia de jovens idosos à boas recordações de seus tempos idos. No repertório, clássicos das serestas, choros e sambas dolentes de mestres como Noite Ilustrada, Adoniran, Lupicínio entre muitos outros. Laerte ou Seu Laerte como carinhosamente costuma ser chamado pelos mais próximos é o que podemos chamar de um típico despreconceituoso musical, pois como o mesmo diz: "Eu nasci no meio do samba ganhei um pandeiro aos oitos anos. Mas eu aprendi uma coisa muito importante em música: se eu acordar e você puser um Beethoven ou música sertaneja eu vou ouvir com muito prazer". Com seus aproximadamente 7400 discos de vinis, que vão de gêneros da MPB ao Choro e do Jazz ao Forró, hoje Seu Laerte é o presidente do Clube do Vinil de Piracicaba, uma organização de amantes e colecionadores do vinil. Conhecedor de tantos ritmos, ao conversar com Sr. Laerte somos remetidos a histórias impressionantes de ilustres baluartes, retornando à suas noites recheadas de boemia e musica, nos deixando com uma saudosa e porque não dizer saudável inveja dos ambientes onde tais composições foram concretizadas fazendo vivência e convivência musical caminharem juntas. Costumeiramente Seu Laerte Rosalen faz discotecagens em várias apresentações culturais da cidade de Piracicaba, destacando sua preocupação com a preservação da arte e o do charme insubstituível do vinil. Seu Laerte é Prata da Casa. por Fabio

terça-feira, 24 de março de 2009

Programa Ensaio Quarta 25/03 as 22:15 - Chitãozinho e Xororó



O apresentador Fernando Faro recebe a dupla Chitãozinho e Xororó. Os irmãos sertanejos relembram alguns dos momentos mais marcantes dos seus 38 anos de carreira. Chitãozinho conta que começaram a cantar em casa, enquanto seu pai tocava violão e sua mãe o acompanhava cantando. Ele imitava o pai e Xororó, a voz aguda da mãe. No programa, interpretam seus grandes sucessos, como Fio de Cabelo, a canção que quebrou várias barreiras para a música sertaneja nas FMs e televisão. Lembram ainda da música No Rancho Fundo, de Ary Barroso e Lamartine Babo. A dupla também solta a voz nas canções Sinônimos, Evidências, Brincar de ser feliz, Fogão de Lenha e Galopeira.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Já que hoje é segunda feira vamos no compasso do malandro

Murilão é um típico sambista. Criado e nascido na boca do mato, Rio de Janeiro, radicou-se em São Paulo nos anos 70 tornando-se compositor de sambas enredo, vencendo em várias escolas de samba paulistanas como Perola Negra, Imperio do Cambuci, Camisa Verde e Branco, Renascença da Lapa, Império da Casa Verde e também o festival de MPB na Sabesp. Nos anos 70 participou do famoso bar Jogral ao lado de féras como Nelson Cavaquinho, Martinho, Paulo Vanzolini e Nara Leão. Murilão é bem recebido em qualquer roda de samba dada sua irreverência e malandragem que "só quem é" pode exercer. E justamente neste ritmo que esperamos que sua semana siga "Na total crocodilagem" e como diria Murilão com a total proteção de Oxum. por Fábio

sábado, 21 de março de 2009

Teleco teco - Um show com Cyro Monteiro e Dilermando Pinheiro 1968




O ambiente é o teatro Opinião, no quente ano de 1968 marcado pelas mudanças, protestos e lutas pela cultura mais libertária . Os personagens Dilermano Pinheiro e Cyro Monteiro retratam no show Teleco Teco as várias nuances da vida dos sambistas da época, em um misto de recordações de sambas clássicos e piadas bem interpretadas que, durante o show descontraem e tiram vários sorrisos do público presente. A junção entre o sambista de breque Dilermando Pinheiro, rodeado por suas características não tão profissionais (conforme sita no encarte deste disco Sérgio Cabral) e o sambista Cyro Monteiro (descrito por Vinícius no mesmo encarte como uma figura humana incrível dada sua humildade) dão o tom exato para este espetáculo, conforme poderão conferir no audio abaixo. Com vocês o show Teleco Teco de 1968 por Crâ



1 - Texto e Músicas Lado A: • Apresentação• Minha palhoça (J. Cascata)• Alô João (Cyro Monteiro-Baden Powell)• Para me livrar do mal (Ismael Silva-Noel Rosa)• A mulher que eu gosto (Cyro de Souza-Wilson Batista)• Volta para casa Emília (Antônio Almeida-José Batista)• Deus me perdoe (Humberto Teixeira-Lauro Maia)• Pedra que rolou (Levava jurando) (Pedro Caetano)• Lulú de madame (Paulo Gesta-Augusto Rocha)• Se acaso você chegasse (Lupicínio Rodrigues-Felisberto Martins)

2 - Texto e Músicas Lado B:• Escurinho (Geraldo Pereira)• A Lalá e a Lelé (Jayme Britto-Manezinho Araújo)• Madalena (Ary Macedo-Airton Amorim)• Amei tanto (Baden Powell-Vinicius de Moraes)• Eu queria (Roberto Martins-Mário Rossi)• São demais os perigos desta vida (Vinicius de Moraes)• Ai! Que saudades da Amélia (Ataulfo Alves-Mário Lago)• Emília (Haroldo Lobo-Wilson Batista)• Dora (Dorival Caymmi)• Marina (Dorival Caymmi)• Maria Rosa (Nássara)• Florisbela (Nássara-Frazão)• Conceição (Dunga-Jair Amorim)• Clélia (Catullo da Paixão Cearense-Luiz Souza)• Aurora (Roberto Roberti-Mário Lago)• Eva querida (Benedito Lacerda-Luiz Vassal)• Isabel (Arlindo Marques Júnior-Roberto Roberti)• Julieta! Julieta! (Manezinho Araújo)• Odete (Herivelto Martins-Dunga)• Isaura (Herivelto Martins-Roberto Roberti)• Rosa Morena (Dorival Caymmi)• Menina fricote (Henrique Batista-Marília Batista)• Nos braços de Isabel (Silvio Caldas-José Judice)• Formosa (Baden Powell-Vinicius de Moraes)• Até amanhã (Noel Rosa)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Outros Projetos - Samba da Laje


O que começou na Vila Santa Catarina, São Paulo, como um samba de família este ano completará 12 anos. Pelo fato da rua em que se dá o evento ser íngreme, o que requer muito esforço dos participantes, surgiu a idéia de subir o samba até a laje da casa de Dona Generosa, moradora do local, nascendo assim deste encontro familiar um projeto de comunidade denominado Samba da Laje. Dona Generosa, pastora do lugar e responsável pela feijoada que enriquece a culinária do evento, levanta às 3 horas da manhã para tratar dos preparativos. Hoje em função do grande número de frequentadores do local (uma média de 2000 a 3000 pessoas por evento), o Samba da Laje não é mais feito na laje que o caracterizou. Um palco foi improvisado para abrigar os músicos do lugar. No repertório muito samba da antiga além do partido alto marcado através da palma da mão pela comunidade local que o prestigia. Conforme depoimento de dona Generosa, que já ganhou até a faixa de "Imperatriz e Baluarte do Samba", apesar de toda a dimensão que tomou este samba uma pergunta ainda a preocupa no que diz respeito a sua comunidade: "Será que mesmo agora que a comunidade toda esta reunida neste local a gente não mereceria um apoio da subprefeitura?". É senhor prefeito enquanto a resposta não vem mais uma manifestação cultural e coletiva vai crescendo e ensinado na grande São Paulo. Abaixo um vídeo retirado do Programa Manos e Minas da TV Cultura sobre o Samba da Laje. por Fabio
Onde acontece? na Vila Santa Catarina (SP)
Quando? Todo último domingo do mês das 14 as 21 horas

quarta-feira, 18 de março de 2009

Dica de DVD - Samba a Paulista

Uma ótima dica para quem quer saber mais sobre as nuances do samba paulista é o documentário Samba a Paulista feito pelos alunos da USP. Este belíssimo DVD narra como em uma colcha de retalhos fatos e figuras ilustres que participaram deste processo de lutas e vitórias na construção deste gênero dentro do estado de São Paulo. Dividido em três blocos, o documentário pretende mostrar a trajetória do gênero musical no estado, sem se ater a uma linha cronológica muito definida. Conforme um dos idealizadores do projeto diz: “A gente resolveu abordar uma junção de fragmentos, porque não existe uma história completa, definitiva, do samba de São Paulo. Há uma limitação de registros. Então, partimos de pequenos fragmentos, como depoimentos e fotos, para montar uma linha guia: o samba que vem do interior para a capital e a transformação que ele sofre a partir disso”, conta o diretor do projeto, Gustavo Mello, ex aluno de publicidade ECA- USP. Infelizmente este é um DVD de difícil acesso mas a TV Cultura costuma passa-lo em sua programação, aí vale a pena os interessados ficarem de olho da programção do canal. Abaixo o vídeo promocional do Projeto.por Fábio

terça-feira, 17 de março de 2009

Programa Ensaio - Mart'nália - Quarta 18/03 às 22:15 na TV Cultura


Fernando Faro recebe a cantora Mart'nália. A carioca da gema comenta sobre o seu trabalho solo e os cincos álbuns lançados, sendo um deles produzido por Maria Bethânia e outro por Caetano Veloso. Mart’nália também fala sobre o pai, Martinho da Vila, e das lembranças da escola de samba Vila Isabel e de Angola. No repertório, músicas como Nas Águas de Amaralina, Pé do Meu Samba, Menino do Rio e Estácio, Holly Estácio.

segunda-feira, 16 de março de 2009

domingo, 15 de março de 2009

O importante trabalho do Instituto Moreira Salles - Livro O Choro de 1936 para você baixar aqui.



O Instituto Moreira Salles está fazendo o importante papel de revitalização de importantes obras ligadas a música e a cultura popular. Registros históricos de obras que traduzem de perto o que foi este processo e sua importância dentro do cenário cultural brasileiro. Estaremos disponibilizando aqui em arquivos PDF tais obras através do próprio link do próprio Instituto. A segunda obra que postaremos aqui será o livro "O Choro de Alexandre Gonçalves Pinto do ano de 1936" onde o autor destaca através de linguagem simples e casual suas experiências e percepções deste rítmo que na época comecçava a se formar.Pinto destaca fatos e contos inerentes a tal meio, gerando uma ótima leitura para quem quer entender e se aprofundar mais nos mistérios deste ritimo. Para baixar o livro é so clicar no link rosa ao lado O Choro de Alexandre Gonçalves Pinto do ano de 1936. por Crâ

sexta-feira, 13 de março de 2009

Tem lá na Rádio Ziriguidum - Galo Preto, Nelson Sargento e Soraya Ravenle "O dono das calçadas"

Neste tríbuto a Nelson Cavaquinho, gente de peso em um trabalho muito emotivo, com vários arranjos. Os chorões do Galo Preto e os cantores Nelson Sargento e Soraya Ravenle fazem um belo tributo ao cantor Nelson Cavaquinho. Um trabalho leve, recheado a músicas conhecidas e inéditas com muita propriedade. Outro detalhe do disco é a junção da voz potente de Nelson Sargento junto a leveza de Soraya Ravenle em um casamento perfeito, transmitindo muita tranquilidade à quem ouve sendo já fã ou não da obra de Nelson Cavaquinho. Este disco foi lançado no ano de 2001 através de uma produção totalmente independente, se tornando uma obra muito difícil de ser encontrada. Vai lá em nossa rádio e confuria "O Dono das calçadas" um Tributo a Nelson Cavaquinho. por Crâ

quinta-feira, 12 de março de 2009

Nosso muito obrigado

Na foto Roberto Mahn

Abrimos este espaço para agradecer ao conterrâneo Roberto Mahn, seresteiro convicto pelo espaço aberto à Comunidade Quilombola e o "Projeto 14 Sambas" no site Agenda Samba-Choro, com a divulgação de nosso blog e do trabalho da Comunidade Quilombola em Piracicaba. E outro à todos os amigos que estão sempre nos apoiando em nosso trabalho.
Segue abaixo a publicação no veículo Samba Choro:

Por Roberto Saglietti MahnPublicada em 12 de Março de 2009 Estado: SP Assunto: Sítios pela Internet
A rapaziada do Quilombola, radicada na cidade de Piracicaba-SP, já vem há alguns anos fazendo rodas de samba em Piracicaba e região.Batizado de "Projeto 14 Sambas", a idéia do projeto é, a cada encontro, homenagear um compositor em especial, interpretando quatorze músicas do autor.Está no ar agora o blog do projeto do pessoal do Quilombola, que também possui matérias sobre samba, indicações de livros e discos, informações sobre sambistas, entre outras curiosidades. Vale a pena acessar e conferir o blog: http://www.projeto14sambas.blogspot.com/Um abraço aos sambistas piracicabanos!

O precursor dos sambas "dor de cotovelo"


Você sabe o que é ter um amor meu senhor? ... por Lupicínio

Lupicínio Rodrigues mesmo sem saber tocar nenhum instrumento musical foi um exelente compositor. Suas canções eram compostas através de assovios e da marcação da música através de uma caixa de fósforo. Excelente improvisador, alguns pesquisadores o consideram como criador do gênero samba "dor-de-cotovelo". Lupicínio foi um dos poucos sambistas tradicionais nos anos 40e 50 a fazer sucesso fora do eixo Rio - São Paulo. Algumas de suas mais célebres composições decorreram de uma paixão de 5 anos com uma carioca chamada Mercedez que o trocou por outro. Deste momento compôs vários clássicos do gênero como Briga de amor, Minha ignorância, Nunca e Vingança. O fato interessante destes sambas é que retratam um lado controvérso a algumas composições mais atuais de letras motivadas a grandes conquistas amorosas o que muitas vezes me põem à pensar; será que estes sambas de Lupicínio se feitos nos tempos atuais teriam também tanto sucesso, tendo visto que o mundo atual nos motiva a dar mais glórias as conquistas do que aprender com as perdas? Abaixo um vídeo de Lupicínio e Paulinho da Viola, uma dobradinha perfeita.por Fábio

quarta-feira, 11 de março de 2009

Pipoca e Guaraná - Uma verdadeira aula de Partido Alto



Neste documentário de 22 minutos feito pelo diretor De Leon Hirszman no ano de 1982, poderemos ver Paulinho da Viola visitando Manacéa em sua casa, em uma conversa bem informal regada a uma boa comida e cachaça. Também tem Candeia na quadra da Escola Quilombo, cantando clássicos como "Na Paz do Senhor" (Candeia), comprovando que partido alto nada mais é que improviso, comunhão, samba da melhor qualidade, em uma harmiosa convivência entre talento e inspiração. O filme foi gravado nos anos 70 tendo também participações de Wilson Moreira, Velha Guarda da Portela, Tantinho da Mangueira e as pastoras da Quilombo. Paulinho da Viola cita neste documento que "a verdadeira arte do Partido Alto é o momento da liberdade, uma forma de comunhão entre o povo do samba, onde cada um participava como queria e podia".Um clássico indispensável à qualquer um que queira entender melhor este gênero. Pega a PIPOCA E GUARANA E ASSISTA PARTIDO ALTO. É só clicar na foto ou no link em rosa.

segunda-feira, 9 de março de 2009

E começa assim..."Bateria Quilombola"

São de momentos espontâneo que grandes transformações acontecem. Com vocês para deleite do público e em especial de nosso amigo Barata o lançamento oficial da futura bateria do bloco Quilombola puxado pelo mestre de bateria Esquimó uma semana após a Banda da Sapucaia, momento recheado a muita alegria e descontração como o samba de nossa Comunidade tem de ser.

domingo, 8 de março de 2009

Ahhh estas mulheres!!! Parabéns pelo seu dia

Estava tudo preparado para o tradicional chá em comemoração ao dia da mulher entre Leci Brandão, Tia Ciata e Madrinha Eunice.Tia Ciata como sempre encontrava-se na cozinha preparando os quitutes e comentando sobre as influências das reuniões em sua casa à madrinha Eunice que chegara um pouco atrasada em função dos compromissos da escola de Samba Lavapés. De repente Leci Brandão, a mais nova das três e eterna ativista dos direitos humanos veio felicíssima falar dos progressos que do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade e o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher ao qual era filiada e batalhadora, estavam alcansando, contando também a Eunice e Ciata que fora convidada a comentar, por uma gande emissora de televisão, o próximo desfile de carnaval, a primeira sambista negra a conseguir tal fato. A conversa estava cada vez mais animada e as três discutiam também sobre as transformações e lutas as quais estavam inseridas, além da força que a mulher brasileira exerce atualmente na sociedade que se forma. Ao final de várias horas de conversa se despediram e partiram cada qual para seus devidos compromissos e batalhas. Embora "infelizmente" este encontro se reduza a uma fábula recheada de fatos verídicos, outro fato inegável, no caso de Leci Brandão e outras mulheres inclíveis que ainda se encontram entre nós é sua importância em nosso cotidiano, motivo o qual presto esta homenagem à todas as mulheres . Parabéns a nossas mães, esposas, namoradas, confidentes e em especial à "todas as mulheres" que rodeiam nosso Projeto 14 Sambas, Projetos de vida e também a Comunidade Quilombola representadas aqui neste post na primeira foto, por estas figuras inclíveis, que diversas vezes dedicam seu tempo e paciência em prol de nosso ideal com muita alegria e disposição. Parabéns à todas pelo seu dia. por Fábio

sábado, 7 de março de 2009

Mais histórias do samba paulista por Oswaldinho da Cuíca e outros Bambas

Em 1998 Oswaldinho da Cuíca, Gemano Bueno, Aldo Matias e Thobias da Vai Vai conceberam através deste registro fonográfico um trabalho que relata as passagens do samba rural paulista com grande cumplicidade e virtuosismo. Contos populares, histórias de mitos, crendices e muito samba estão presentes no albúm Historia do Samba Paulista I. Histórias orquestradas por Oswaldinho e apresentadas pelos bambas acima que nos trazem à idéia do que foi este processo que transformou o cenários sambistico paulistano em um verdadeiro Papo de Bamba. por Crâ

1. Abertura/ Vissungo
2. Thiá de Junqueira
3. Isto é Bom
4. Esse Jongo é Meu
5. Vinheta: D. Maria Ester e Batuqueiros de Pirapora/
6. Grupo da Barra Funda
7. Vinheta: Madrinha Eunice/ São Paulo Antiga
8. Último Sambista
9. Bandeira do Timão
10. Vinheta: Henricão/ Pout-Pourri de Sambas ...
11. Sou Eu
12. Rei Café
13. Vinheta: Seu Nenê da Vila Matilde/ Vila Matilde...
14. Arca de Noel/ Marquesa de Santos
15. Simples Batucada
16. Independência ou Morte
17. Tamborim Mensageiro
18. Palmares, Raiz da Liberdade/ Sete Cidades/ ...
19. Negro Maravilhoso/ Oração em Tempo de Festa/...
20. Biografia do Samba
21. Fala Final de Osvaldinho da Cuíca
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sexta-feira, 6 de março de 2009

O samba paulista por quem fez muito pelo samba paulista

Oswaldinho da cuíca é sem dúvida uma das figuras mais importantes na cultura do samba paulista.Considerrado o primeiro cidadão samba paulistano e dono de um acervo cultural fantástico ele é e sempre será um dos importantes ícones da formação deste gênero no estado de São Paulo. Abaixo um monólogo realizado pelo mesmo retirado do disco "Oswaldinho da Cuíca em referência ao samba paulista"

quinta-feira, 5 de março de 2009

Clementinha de Jesus e seu convidado Carlos Cachaça - 1976

Falar de Clementina de Jesus sem ouvir sua voz e sentir seu trabalho é o mesmo que comer um excelente macarrão sem queijo. E para complementar esta importantissima obra de 1976, um convidado mais do que especial Carlos Cachaça, fundador da mangueira, parceiro de cartola e dono também de uma voz inconfundível. Clementina de Jesus convida Carlos Cachaça,com certeza Isto é Papo de Bamba. Créditos Brasas do Alvarenga. por Fábio

1) pergunte ao joão (helena silva e milton costa)
2) incompatibilidade de gênios (aldir blanc e joão bosco)
3) olhar assim (paulo da portela)
4) ingenuidade (serafim adriano)
5) defesa (jorge gonçalves, vital de oliveira e mirabeau)
6) ajoelha (batelão e silvio)
7) não quero mais amar a ninguém (zé da zilda, carlos cachaça e cartola)
8) itinerário (carlos cachaça)
9) lacrimário (carlos cachaça)
10) dois jongos:- picapau (folclore, adaptação: clementina de jesus)- carreiro bebe? (folclore, adaptação: clementina de jesus)
11) cinco cantos de trabalho:- os escravos de jó (milton nascimento e fernando brant)- alegria do carreiro (folclore, adaptação: clementina de jesus)- ensaboa (cartola)- peixeira catita (folclore, adaptação: clementina de jesus)- atividade no abano (folclore, adaptação: clementina de jesus)
12) lapa (folclore)
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quarta-feira, 4 de março de 2009

Tudo é carnaval para quem vive bem e para quem vive mal - Salve as campeãs do Carnaval do Rio de Janeiro e São Paulo

O desfile deste ano das escolas de São Paulo e Rio de Janeiro teve momentos de emoção. Destaques para a Bateria do Mestre Sombra (Mocidade Alegre) e da bateria da Acadêmicos do Salgueiro do Rio e Janeiro ("Furiosa") que com muito "coração" e "tambor" supreenderam mais uma vez o desfile carnavalesco brasileiro.
MOCIDADE ALEGRE - 2009 - CAMPEÃ DE SÃO PAULO

ACADÊMICOS DE SALGUEIRO - 2009 - CAMPEÃ DO RIO DE JANEIRO

terça-feira, 3 de março de 2009

Mãe Clementina de Jesus



Embora tenha iniciado sua vida artística tardiamente Clementina de Jesus foi um daqueles seres que seduziam todas as classes sociais. Rainha Ginga ou Quelé, este era o jeito que era tratada pelas pessoas que estavam a sua volta; termo mais do que cabível a imponência de seu nome e de seu caráter como figura histórica. Tratada por mãe, a ternura desta negra velha sorridente envolvia todos que se intitulavam seus filhos que quando evocados por sua voz, diziam ser imediatamente transportados para a África. Devido a sua criação, Clementina dominava muitos cânticos e cantigas, ligados aos africanos remanescentes em nosso solo brasileiro, onde além de sambas, interpretava ritmos como corimás, jongos, cantos de trabalho criando e resgatando várias conexões afro-brasileiras. Clementina foi descoberta pelo músico e compositor Hermínio Bello de Carvalho, o fato se deu no ano de 1963 quando o mesmo que a ouvira anteriormente numa festa convidou a subir ao palco do Teatro Jovem, em Botafogo,abrindo o movimento Menestrel, que unia os eruditos aos populares. O sucesso foi tão grande que Hermínio criou ainda mais projetos como omusical Rosas deOuro. Nele, Clementina contracenava com a cantora de Teatro de Revista, Araci Cortes e tinha como acompanhantes jovens talentos, como Paulinho da Viola, Elton Medeiros e Nelson Sargento, entre outros. Clementina é fruto de um tempo onde ainda se era possível ver o talento que estava intríseco na alma das pessoas, um encantamento natural que transendia idade, raça ou aparência física, muito contrário aos tempos atuais, onde alguns novos ícones camuflados somente por uma boa aparência e talento duvidoso alicerçam nossa cultura a um caráter de produções vagas e estáticas. No vídeo abaixo Herminio destaca em forma de música e comoção a importância desta alma afro brasileira, chamada Clementina, acompanhada ao fundo de ninguem menos que o Grupo Fundo de Quintal em um especial para a rede Globo de Televisão. Já no segundo vídeo provando a sinergia a qual sempre esteve envolvida, juntando o contemporâneo, o erudito e muita versatilidade, vemos mais uma vez Clementina com Tete Espínola em outro vídeo narrado também por Hermínio Bello de Carvalho. por Crâ

mesmo

segunda-feira, 2 de março de 2009

Programa ensaio, próxima quarta (04/03) às 22:15 - Jessier Quirino na TV Cultura


Neste programa, Fernando Faro recebe Jessier Quirino. Paraibano, de Campina Grande, Jessier é “arquiteto por profissão, mas matuto por convicção”, como se define. Declamador e contador de histórias, Jessier procura fazer uma poesia descritiva e bem-humorada. Os destaques do programa são “Agruras da lata d’água”, “Comício de Beco Estreito” e “Vou-me embora pro passado” e “Matuto no Cinema”.